sábado, 24 de setembro de 2011

Ciências Econômicas


Ciências Econômicas

Bacharelado



É o estudo da produção e da distribuição de bens e serviços entre os indivíduos e as sociedades.O economista estuda os fenômenos relacionados com a produção e o consumo de bens e serviços que envolvam ou não dinheiro. Ele ajuda a construir, a ampliar e a preservar o patrimônio de pessoas, empresas e governos. Desenvolve planos para a solução de problemas financeiros, econômicos e administrativos nos diversos setores de atividade – comércio, serviços, indústria ou finanças. Esse profissional se dedica tanto a grandes questões, referentes a um país ou a uma região, quanto a problemas de pequenas empresas ou investidores individuais. Graças a essa versatilidade, encontra trabalho em entidades privadas, institutos e órgãos municipais, estaduais e federais. Pode atuar, ainda, como consultor autônomo.

O mercado de trabalho

As ofertas de emprego concentram-se em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas a demanda pelo profissional tem aumentado nas demais capitais brasileiras e nas regiões para onde migram as indústrias. Nas regiões Norte, Centro-Oeste e no interior de São Paulo, há vagas em empresas e empreendimentos do setor agropecuário, para trabalhar na gestão administrativa e financeira. Empresas privadas do setor financeiro são as principais empregadoras desses bacharéis que atuam na gestão e no planejamento do mercado de capitais. A área de comércio internacional requisita o economista, sobretudo para negociações com blocos econômicos estrangeiros. Há mercado para os especialistas em finanças. Muitas ONGs contratam formados para serviços fixos ou temporários, já que a economia solidária, voltada para a geração de empregos e de renda para grupos menos favorecidos, é um nicho em expansão. Além disso, o profissional pode prestar consultoria e fazer controladoria econômica para pequenas e microempresas. Antes, essas empresas das mais diversas áreas viam-se como rivais, mas com a entrada forte dos importados no mercado brasileiro, elas precisam se unir, muitas vezes em cooperativas, para enfrentar juntas a concorrência externa. Nesse cenário, o economista contribui com uma visão ampla sobre o negócio e pode até auxiliar esses clientes a se tornarem exportadores, explica Letícia Braga de Andrade, coordenadora do curso de Ciências Econômicas da PUCRS. No setor público, abrem-se vagas em instituições como Banco Central do Brasil, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ministérios e secretarias, além de órgãos fiscalizadores. Empresas como a Petrobras e o Banco do Brasil empregam o profissional. As prefeituras em geral necessitam desse bacharel para planejar orçamentos, mas o setor público contrata menos que o privado. O ensino é um mercado em crescimento em razão da abertura de novos cursos e universidades pelo país. Para atuar como professor universitário é necessário ter pós-graduação. "Está cada vez mais difícil encontrar profissionais com esse perfil", diz Anderson Antonio Denardin, coordenador do curso na UFPel, no Rio Grande do Sul. 

Salário inicial: R$ 1.500,00 (prof. Nelson Marconi, da FGV-Eesp).

O curso

Analisar dados e fazer prognósticos exige mais que conhecimentos técnicos. É preciso combinar a orientação teórica específica com uma sólida formação histórica. Assim, além de matemática financeira, estatística e econometria, o currículo traz disciplinas que ensinam a interpretar as diversas correntes do pensamento econômico e a entender a evolução econômica e social brasileira e internacional. As matérias optativas, por sua vez, aplicam o conhecimento teórico e metodológico das ciências econômicas a outras questões, como as relacionadas ao meio ambiente. A carga de leitura, em português e línguas estrangeiras, é grande. É necessário uma monografia no fim do curso e algumas instituições podem exigir estágio como parte da formação. Prepare-se para aguçar seu senso crítico, a fim de acompanhar os seminários e participar dos debates em sala de aula sobre as ideias das diversas escolas econômicas. Algumas faculdades oferecem graduação para áreas específicas de atuação, como agroindústria. 

Fique de olho: Algumas escolas oferecem o curso com um enfoque específico, como desenvolvimento regional, agroindústria e tecnologia da informação. A UFC e a UFMG abriram, respectivamente, os cursos de Finanças; e Controladoria e Finanças. 

Duração média: quatro anos. 

Outros nomes: Ciên. Econ. (econ., integração e desenv.); Ciên. Econ. (ênf. em agroind.); Ciên. Econ. (ênf. em comércio intern.); Ciên. Econ. (ênf. em tecnol. da inf.); Ciên. Econ. e Desenv. Reg.; Econ.; Econ. (merc. intern. e meio amb.); Fin.

O que você pode fazer

Auditoria

Certifi car contas, verifi car execução de contratos, acordos, convênios, tanto em instituições públicas como privadas

Comércio internacional

Planejar e promover negócios entre empresas de diferentes países, estudando mercados e cuidando das operações de importação e exportação.

Economia agroindustrial

Estudar e planejar transações no setor de agropecuária, analisando a demanda de produtos e a melhor forma de colocá-los no mercado nacional e internacional.

Economia ambiental

Analisar projetos ambientais em indústrias, ONGs e órgãos públicos. Fazer análises de impacto ambiental.

Mediação e arbitragem

Ajudar a resolver litígios comerciais entre empresas, recorrendo ou não à Justiça.

Mercado financeiro

Analisar o mercado para decidir quais investimentos realizar. Trabalhar como operador de bolsa de valores.

Perícia

Consultoria e apuração em operações fi nanceiras.

Pesquisa

Levantar a variação de preços, de custos e outras informações para indicadores econômicos, como índices de infl ação, de desemprego e o custo de vida.

Planejamento estratégico

Avaliar as oportunidades e os riscos de mercado para redirecionar os negócios de uma empresa ou orientar aquisições e fusões.

Políticas públicas

Definir a política econômica de municípios, de estados ou do país. Elaborar orçamentos que possibilitem as ações planejadas pelos governos.

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